5 de abr. de 2005

Karol Wojtyla

Lembro-me muito bem que o Papa não foi recebido pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso em sua última visita ao Brasil.
Marco Maciel foi enviado e o que vi na televisão foi uma das coisas mais desrespeitosas da minha vida. Um chefe de Estado (em pé) em seu discurso de boas vindas e o Presidente em exercício ao seu lado (sentado) quase dormindo, distante, sem prestar a mínima atenção. Aquela imagem me fez sentar na escrivaninha e escrever um artigo sobre o Papa na época, infelizmente não sei onde o guardei, não foi no meu micro, mas o dia que conseguir achar, eu volto aqui e coloco para todos vocês.
Mas já foi, perto de tantas coisas que aquele governo fez, não é nada, mas isso é uma outra história.
Agora é hora de falar do Papa.
Vai ser difícil existir no mundo, alguém com a popularidade Karol Wojtyla.
Sua comunicação com as massas era algo impressionante, conseguiu ser ouvido por todos, era conservador, mas a Igreja nunca mais foi a mesma depois Dele, percorreu o mundo e antes que alguém venha dizer que hoje é muito mais fácil para se fazer as viagens, digo a essas pessoas que sem a vontade e a força do Papa, nada disso teria acontecido. Tudo parece estar meio confuso agora, eu mesmo nunca fui um exemplo de católico, não costumo freqüentar as missas, mas o Papa me fez chorar de emoção quando desembarcou no Brasil pela última vez e de tristeza com a notícia de sua morte.A única coisa que desejo para o futuro Papa é boa sorte e que Deus esteja convosco, porquê Ele está no meio de nós.

Um comentário:

Anônimo disse...

E você ainda teve coragem de me dizer que não estava falando "bem" do papa... Até usou letra maiúscula ao se referir a ele...isso já é demais!